domingo, 16 de novembro de 2014

Novas oportunidades para as áreas rurais


As áreas rurais ocupam uma vasta extensão do território português e apresentam fortes debilidades. A grande variedade de recursos endógenos constitui uma das potencialidades a considerar para promover o desenvolvimento rural, de uma forma integrada e sustentável.
Aldeia do Cabração, Ponte de Lima, Portugal

sábado, 15 de novembro de 2014

A (re)descoberta da multifuncionalidade do espaço rural

As áreas rurais constituem grande parte do territorio nacional habitando nelas cerca de 30% da população. A vasta área que ocupam corresponde a uma grande riqueza e diversidade de recursos naturais, humanos e culturais. Contudo, a maioria detas áreas é afetada por dificuldades comuns, que acentuam os contrastes de desenvolvimento entre elas e os espaços urbanos.
Castelo de Vide, Alentejo, Portugal

   A multifuncionalidade das áreas rurais contibui para melhorar as condições de vida de muitas delas, afastandoas da situação de «desfavorecidas». Implica a pluriatividade, que permite o plurirrendimento, através de atividades alternativas ou complementares associadas à mobilização e potencialização dos recursos locais.Mas implica também o reconhecimento do papel essencial da população rural na preservação dos valores da cultura e do património material e ambiental.

Multifuncionalidade da paisagem rural: que desafio para o futuro? (notícia)

Ao mesmo tempo que o carácter de cada paisagem se vai desvanecendo, vai aumentando o interesse e procura da paisagem rural, por outros utilizadores que não a comunidade que vive nela ou viveu. É nesta questão que se fala hoje de multifuncionalidade de paisagem rural, porque dela cada vez mais se esperam várias funções: produção, não só em quantidade mas também em qualidade, preservação dos recursos naturais, conservação da natureza, manutenção da identidade e património cultural, recreio e turismo, qualidade de vida.                
               
Teresa Pinto-Correia 
Departamento Planeamento Biofísica e Paisagistico
Universidade de Évora

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A diversidade das áreas rurais portuguesas

Pontos fracos...

As áreas rurais próximas de centros urbanos e do litoral beneficiam do dinamisno das áreas urbanas, dependendo delas em termos de emprego e serviços. Muitas vezes são mesmo ocupadas por atividades ou pela população urbana que aí fixa residência, surgindo espaços periurbanos - onde se torna difícil distinguir entre o rural e o urbano.

Fragilidades das áreas rurais periféricas

  • Baivo nível de qualificação dos recursos humanos;
  • Escassez de emprego;
  • Perda e envelhecimento da população;
  • Baixo poder de compra da população;
  • Predomínio de explorações de pequena dimensão económica;
  • Abandono de terras agrícolas e florestais;
  • Carência de equipamentos sociais, culturais, recreativos e serviços de proximidade;
  • Insuficiência das redes de transporte.
Chaves, Portugal

... potencialidades

A maioria das áreas rurais apresentam recursos endógenos - recursos naturais ehumanos próprios de um determinado território - que muitas vezes constituem vantagens importantes para o seu desenvolvimento.

Aspetos potenciadores do desenvolvimento nas áreas rurais

  • Patrímonio histórico, arqueológico, natural e paisagístico, rico e diversificado;
  • Tendência para a melhoria das infrasestruturas coletivas (equipamentos sociais, rede de acessibiidades, etc.);
  • Valorização das energias renováveis, que podem ser produzidas no espaço rural ou a partir de produtos de origem agroflorestal;
  • Baixos níveis de poluição e, em geral, elevado grau de preservação ambiental;
  • Saber-Fazer tradicional que, muitas vezes, valoriza os recursos naturais da região;
  • Crescente procura de produtos de quaidade e atividades de lazer associadas a diferentes regiões e paisagens rurais;
  • Importante valor paisagístico das culturas (vinha, olival, pomar) e de especies florestais como o montado ou os soutos;
  • Crescente preocupação com a preservação dos recursos ambientais e do ambiente.
Com a promoção da silvicultura, do turismo, da indústria, do artesanato e de outras atividades com potencialidades naturais e humanas, tornando muitas comunidades rurais viáveis com base na sua diversificação económica. 
Montado Alentejano
Nas políticas de desenvolvimento rural, os agricultores, em particular os que não tem condições de desenvolver uma agricultura competitiva são chamados a assumir o papel de «guardiões» da paisagem, valorizando os recursos ambientais, paisagísticos e patrimóniais das áreas rurais. A prestação dos chamados serviços ambientais da sociedade consitui também uma possiblidade de promover o desenvolvimento rural de uma forma sustentável.

















Envelhecimento da populção portuguesa

http://www.youtube.com/watch?v=CJxVNHBAQjg

Círculo vicioso (notícia)

A situação demografica desfavorável caracterizada por uma população mais idosa e por baixa densidade populacional, afeta negativamente o desempenho e económico das áreas rurais e encoraja a migração, tornando ainda mais desfavorável a sua situação demográfica.
    O isolamento é gerado por infraestruturas deficientes quee, também elas influenciam o fraco dinamismo económico e a migração de habitantes.
    Os níveis educacionais baixos, as fracas acessibilidades e a escassez de enfraestruturas desincentivam o investimento.
               

Adaptado de: Elvira Freitas Pereira, Contextos Territoriais
Diferentes Fazem a Diferença no Risco de Pobreza em Portugal?
 Sociedade e Trabalho, nº41, GEP, 2010

Trás-os-Montes, Portugal

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Turismo no espaço rural

O turismo e outas atividades recreativas e de lazer nas áreas rurais revelam um valor simbólico do espaço rural devido à sua crescente importância a nível nacional.
O turismo no espaço rural (TER) tem como objetivo oferecer aos turistas a oportunidade de conviver com as práticas, as tradições e os valores da sociedade rural,valorizando o que as regiões têm de mais genuíno, desde a paisagem à gastronomia e aos costumes.

Quinta da Capela, Porto da Cruz, Portugal

Características do TER

  • Situa-se em espaços cujo o ambiente ou a paisagem sejam rurais e/ou com forte ligação à agricultura;
  • Implica a existência de serviço remunerados de hospedagem, associados a atividades e serviços complementares de animação turística;
  • Preserva as características arquitetónicas e dos materiais de construção típicos da região e uma dimensão que não põe em causa a escala rural;
  • Implica o acolhimento personalizado e de acordo com a tradição de bem receber da comunidade em que se insere.

Fator de desenvolvimento rural (notícia)

O turismo no espaço rural é uma das atividades mais bem colocadas para assegurar a revitalização do tecido económico rural, sendo tanto mais forte, quanto conseguir endogenizar os recursos, a história, as tradições e a cultura de cada região. Ele é não só um fator de diversificação das atividades agrícolas, como um fator de pluriatividade, através da dinamização de um conjunto de outas arividades económicas que deles são tributárias e que com ele interagem. é o caso do artesanato, da produção e venda na exploração de produtos tradicionais, dos quais se destacam os produtos agrícolas e géneros alimentares certificados , dos serviços de transporte, de animção, de guias, etc. Constatam-se impactos positivos, que em termos financeiros, que pelo contributo para:
  • a pluriatividade e a sustentação do rendimento dos agricultores, associado à diversificação das atividades ligadas à exloração agrícola;
  • a manutenção, a criação e a diversificação de empregos;
  • o desenvolvimento de novos serviços ( de informação, de transporte, de comunicação, de animação, etc.);
  • a conservação e a melhoria da natureza e do amiene paisagístico e a recuperação do patimónio histórico;
  • a sobrevivência dos pequenos agregado populacionais e o incremento do papel das mulheres dos idosos;
  • apoio à arte e ao artesanato rural e a dinamização de iniciativas culturais;
  • e revitalização das coletividades, através do surgimento de novas dinâmicas, ideias e iniciativas.

                        Adaptado de: site oficial da DGADR, nov. de 2013.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Capacidade de alojamento do TER

O crescente aumento da procura do TER, corresponde a um aumento da oferta de alojamento, com impactos económicos relevantes.




terça-feira, 11 de novembro de 2014

Modalidade do turismo no espaço rural

Turismo de habitação

  • Desenvolve-se em solares, casa apalaçadas ou residências de reconhecido valor arquitetónico, com dimensões adequadas e mobiliáro e decoração de qualidade. Pode também localizarse em espaços urbanos. Caracteriza-se por um serviço de hospedagem de natureza familiar e de elevada qualidade. 

Casa de Sezim, Guimarães, Portugal

Agroturismo

  • Caracteriza-se por permitir que os hóspedes observem, aprendam e participem nas atividades das explorações agrícolas, em tarefas como a vindima, apanhada fruta, desfolhada, ordenha, alimentação de animais, fabrico de queijo, vinho e mel. Em muitos casos, existem atividades organizadas e a possibilidade de alugar o equipamento necessário.

 
Quinta da Pôpa, Tabuaço, Portugal

Casas de Campo

  • Dsenvolve-se em casas rústicas particulares que se integram na arquitetura e ambiente caracteísticos da região, pela sua traça e pepos materiais de construção. O valo etnográfico é mais importante do que o arquitetónico. Têm, geralmente, pequenas dimensões e mobiliário simples e podem ser utilizadas como habitação do proprietário.

Casa da Cisterna, Figueira de Castelo Rodrigo, Portugal

Turismo de aldeia

  • Desenvolve-se em empreendimentos que incluem, no mínimo, cinco casas de campo inseridas em aldeias que mantêm,no seu conjunto, as características arquitetónicas e paisagísticas tradicionais da região. Envolvendo toda a aldeia, esta modalidade é uma das que melhor poderá promover a conservação e valorização do património edificado. Esta iniciativa contribui também para melhorar a acessibilidade a aldeias que, em muitos casos, se encontravam quase isoladas e para a criação de emprego na restauração, nos postos de turismo, nas atividades de dinamização, no comércio local e no artesanato, o que poderá combater o despovoamento de certas áreas mais desfavorecidas.

Póvoa Dão, Viseu, Portugal

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Outras atividades turísticas no espaço rural

Turismo Ambiental

  • Cada vez mais procurado, pela aventura, pelo contacto com a Natureza e pela multiplicidade de atividades ao ar livre, desde canoagem, rafting, parapente, asa-delta, balonismo, bicicleta de montanha ou todo o terreno (BTT), marcha e/ou corrida de orientação, espeleoloia, montanhismo, escalada, campismo, percursos pedestres, pesca, etc. As áreas protegidas são espaços priveligiados para o turismo ambiental, beneficiando de um grande número anual de visitantes.

Parque Nacional de Peneda-Gerês, Portugal

Turismo Fluvial

  • Valoriza a importância da água como fonte de lazer, obtém cada vez mais adeptos. Este interesse tem sido acompanhado de programas de valorização de áreas ribeirinhas, com vista a proporcionar espaços seguros para a prática de atividade balnear, tal como a sua valorização ambiental e paisagística.

    Ponte de Lima, Portugal
     

Turismo Cultural 

  • Valoriza o património arqueológico, histórico e etnográfico local. Castelos, solares, templos, museus, romarias, recriação de atividades tradicionais, com roteiros próprios, organização de visitas guiadas e documentação pormenorizada, contribuem para dinamizar as áreas rurais.

Templo de Diana, Évora, Portugal

Turismo Gastronómico e Enoturismo

  • Tiram proveito da grande diversidade e qualidade da gatronomia e dos vinhos regionais. Desde 1996, têm vindo a ser constituídas as rotas dos vinhos, que representam um conjunto de locais organizados em rede, numa região vinícola demarcada com interesse turístico. Associados a estas rotas, existem programas organizados que oferecem aos turistas a possibilidade de participarem nas diversas atividades ligadas a`produção e cultura de vinho.

    Alentejo, Portugal

Turismo Cinegético (caça) e Turismo Termal

  • São das formas mais antigas de turismo em áreas rurais. O primeiro cria emprego nas atividades de preservação do ambiente, nas zonas de caça turística e associativa. As termas aproveitam as carcterísticas específicas das águas subterrâneas e são, desde sempre, elementos importantes na dinamização turística de muitas áreas rurais do nosso país.

    Açores, Portugal

domingo, 9 de novembro de 2014

Sustentabilidade do turismo

O turismo é importante para o desenvolvimento regional e das áreas rurais sendo considerável garantir a sua sustentabilidade.
Para um futuro com um fator de sustentabilidade regional que proteja e crie oportunidades  as ativadades turísticas nas áreas rurais devem ser planeadas com respeito pelo ambiente e pelos valores culturais locais , preservando a diversidade biológica e cultural e promovendo a qualidade de oferta, ajustando-a à capacidade de ocupação dos lugares.
O turismo não deve ser entendido como uma solução dos problemas das áreas rurais, mas sim como um complemento das restantes atividades que nelas se desenvolvem, em equilíbrio com as tradicionais e inserido num modelo de desenvolvimento integrado.

Rio de Onor, Bragança, Portugal

Turismo Sustentável (notícia)

O turismo sustentável deve fazer umuso ótimo dos recursos naturais, de forma a manter os processos ecológicos cruciais e a ajudar na conservação da herença natural e da biodiversidade: respeitar a autenticidade das comunidades locais, conservar as suas herenças culturais construídas e os valores tradicionais e assegurar a viabilidade económica no longo prazo, promovendo a justa distribuição dos benefícios socioeconómicos, gerando empregos estáveis e contribuindo para o desenvolvimento das comunidades locais.


Adaptado de: Tourism an Biodiversity- Achirving Common
Goals Towards Sustainability, OMT,  2010

Alqueva, o grande lago (notícia)

A albufeira de Alqueva oferece enormes potenciais de desenvolvimento turístico, designadamente pela proximidade de aldeias e vilas alentejanas que poderão articular a sua base economica ás atividades de turismo, lazer e recreio de fruição do amplo espelho da água e das suas marens. O turismo de nichos é hoje uma realidade na inovação da atividade turística e do lazer no mundo, manifestando a afirmação de profutos que negam a tendência global da massificação e que se suportam na descoberta de novas ambiências e de estruturas com bom acolhimento mas co originalidade, envolvendo um contacto personalizado com as gentes locais e os seus valores e patrimónios culturais.


Adaptado de: site de Ameira Marina, nov. de 2013.

Barragem de Alqueva, Alentejo, Portugal

sábado, 8 de novembro de 2014

Desenvolver produtos de qualidade

Devemos preservar e potencializar a grande variedade de produções animais e vegetais tradicionais específicas das regiões como por exemplo o presunto, os enchidos, os queijos, as carnes, os vinhos, o azeite, a fruta, os doces e as compostas.
A maioria do produtos tradicionais, são obtidos através de matérias-primas de qualidade e preparados de forma cuidada e com uma imagem regional contribuindo assim para a sua valorização.
Os queijos de São Jorge e da Serra da estrela, a carne Barrosã, o azeite de Moura, a maçã de Alcobaça, o vinho verde de Monção, os vinhos do Porto e da Madeira, a alheira de Mirandela, o pressunto de Barrancos, etc, são símbolas alimentares tradicionais com qualidade superior.



Produtos tradicionais portugueses






Com a crescente procura de alimentos de qualidade, estes produtos, seguem regras de qualidade que são importantes para a obtenção de rendimentos suplementares aos das atividades agrícolas que lhes dão origem e para o desenvolvimento rural.
Um forma de diversificar as atividades rurais e criar emprego é o artesanato. A recuperação de ofícios artesanais deve ser promovida para eviar que se perca o saber-fazer tradicional, sendo, na maior parte, desenvolvido por idosos.
Para um desenvolvimento sustendado das atividades desenvolvidas nas áreas rurais é necessário diversifica-las e complementa-las.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Indústria e desenvolvimento rural

A indústria é o «motor» do desenvolvimento para qualquer região, pelo que a sua instalação favorece as áreas rurais, que utiliza como matéria-prima recursos naturais existentes nas regiões.
indústria cria emprego contribuindo para fixar e atrair a população gerando importantes efeitos multiplicadores :
  • Promove o desenvolvimento das atividades produtoras da matéria-prima, nomeadamente a agricultura, a pecuária e a silvicultura;
  • Desenvolve outras indústrias complementares e diferentes serviços;
  • Aumenta a riqueza produzida, pois o valor acrescentado às matérias-primas reverte a favor das regiões onde se instala.



Nas áreas rurais, são mais frequentes as indústrias associadas à:
  • Produção agropecuária - consevas de fruta e vegetais, transformação de tomate, laticínios e carne, lanifícios, vestuário, couro, calçado, etc;
  • Exploração Florestal - serrações, carpintarias, corticeiras, mobiliário;
  • Extração e Transformção de rochas e minerais.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Fatores de atração da indústria

A instalação de indústrias em áreas rurais pode ser promovida pela sua oferta de:
  • Mão de obra  relativamente barata;
  • Infrasestruturas e boas acessibilidades;
  • Serviços de apoio à atividade produtiva;
  • Proximidade de mercados regionais com importância;
  • Medidas de política local e central - redes de transporte e de telecomunicação , loteamentos industriais infraestruturados e a preços atrativos, facilidades de acesso ao crédito, subsídios e incentivos fiscais e formação profissional da popilação.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O papel dinamizador dos serviços

O crescimento dos serviços é fundamental para o desenvolvimento das regiões mais desfavorecidas promovendo a melhoria da qualidade de vida e criando postos de trabalho.
A oferta de bens e serviços de proximidade (abastecimentos de água, eletrecidade, telefone, saúde, apoio a jovens e idosos) e outros ligados com a cultura, o desporto ou o lazer, garantindo uma melhor qualidade de vida às populações rurais e um estímulo essencial à sua permanência e de vativar novos habitantes.
Nas áreas rurais desevolvem-se outros serviços de apoio às atividades económicas como a agicultura, o turismo e a indústria. Recentemente têm surgido serviços ligados à formação profissional, às atividades tradicionais e ao próprio desenvolvimento das diverss regiões. Os serviços de apoio aos agricultores assumem especial iportância pois estão ligados a associações de produtores, que oferecem informação técnica, económica e legislativa e facilitam as relações com as entidades oficiais.
O agricultor é o guardião da paisagem
O Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020 nos seus objetivos operacionais prevê o apoio financeiro para os projectos de prestação de servicos de aconselhamento e acompanhamento técnico das explorações agrícolas e florestais
A própria PAC, ao calorizar o papel do agricultor como agente de conservação ambiental, incentiva a criação de novos a criação de novos serviços na área do ambiente, que também fazem parte da multifuncionalidade dos espaços rurais, propocionando rendimentos aos seus ambientes.

AAPIM (notícia)

Em 1994 um peuqeno grupo de agricultores e empresários agrícolas criaram a Associaçao de Agricultores para Produção Integrada de FRutos de Montanha, baseada na assistência técnica atavés de novos modos mundos de produção (PRODI e Agricultura Biológica), com os seguintes objetivos:
  •  desenvolver modelos de assintência técnica, para uma agricultura competitiva mas sustentável, pela evolução técnica e ambiental dos seus associados e introdução de modelos de produção ambientalmente sustentáveis;
  • Promover a formação dos associados com a quisição de competências técnicas e ge gestão adequadas à competitividade das suas explorações;
  • Promover a certificação e promoção dos produtos resultantes destes modos de produção;
  • Promover o desenvolvimento rural e a criação de emprego na região.

Adaptado de : site da AAPIM, nov. de 2013


Desenvolver a Silvicultura

As áreas florestais são uma parte essencial nos espaços rurais em Portugal, constituindo um fator fundamental para o seu desenvolvimento através do contributo para o emprego e para o rendimento. O setor florestal, incluindo as atividades de extração e tranformação dos produtos da floresta, tem contribuido favoravelmente para a economia nacional.



As floresta desempenham um papel muito importante na preservação dos solos, na conservação da água, na regulização do ciclo hidrológico, no armazenamento de carbono e na proteção da biodiversidade.
A floresta permite usos variados associados à diversidade de espécies existentes em Portugal, tornando-a um fator de desenvolvimento rural.




Problemas...

Apesar da relevância da floresta, subsustem problemas que põem em causa o seu desenvolvimento sustentável:
  • A fragmentação da propriedade florestal, agravada pelo desconhecimento frequente dos seus limites por parte dos proprietário, dificultando a organização e impossiblitando a gestão da floresta;
  • A baixa rendibilidade, devido ao ritmo ledo de crescimento das espécies;
  • Despovoamento e o abandono das práticas de pastorícia e de recolha do mato para os animais, que limpavam o substrato arbustivo;
  • O elevado risco da atividade, pelos incêndios florestais, frequentes no verão.




 ... e soluções

Para que o desenvolvimento da silvicultura se torne um contributo para o auemnto do rendimento das populações rurais, é necessário tomar medidas como:
  • Criação de instrumentos de ordenamento e gestão florestal, contrariando o abandono florestal;
  • Promoção do emparcelamento florestal, através de incentivos e da simplificação jurídica e fiscal;
  • Promoção do associativismo, da formação profissional e da investigação florestal;
  • Simplificação dos processos de candidatura a programas de apoio à floresta;
  • Diversificação das atividades nas explorações florestais e agroflorestais;
  • Reforço da prevenção de incêndios:
      • limpeza de matos, povoamentos e desbastes;
      • melhoria da rede viária e de linhas corta-fogo;
      • otimização dos pontos de água;
      • abertura de faixas de segurança nos locais de combustão permanente, como lixeiras;
      • aquisição e otimização de máquinas e materiais para limpeza e dematação;
      • campanhas de sensibilização sobre práticas de bom uso do fogo;
      • melhoria da coordenação dos meios de detenção e combate dos fogos.



Multifuncionalidade da floresta (notícia)

A floresta é um recurso natural renováve cpaz de gerar riqueza ambiental, social e económica, e portanto um património essencial ao desenvolvimento sustentável do meio rural.
Associado ao uso sustentável do espaço florestal está o conceito de «Floresta Multifuncional», e portanto mais que um uso e, daí, mais que uma receita a obter do mesmo espaço. Aliados aos principais usos da floresta como a produção de madeira e cortiça, estão outros usos, tais como a pastorícia, apicultura, plantas aromáticas e medicinas, frutos sivestres e cogumelos bem como a caça e pesca, que, para além de gerarem subprodutores, como o mel, queijo, carne, cogumelos, também funcionam ocmo usos eficazes na gestão florestal e na defesa da floresta contra incêndios, como é o caso da pastorícia, no controlo de matos. A floresta deve, portanto ser utlizada no seu todo e de uma forma sensata, para garatirmos a sua sustentabilidade e de todos os recursos associados, como a qualidade do ar e da água, assim como o desenvolvimento dos espaços rurais.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Produzir energias renováveis

A produção de energia a artir de fotes renováveis é uma das formas de valorizar os recursos disponíveis nas áreas e de criar novas oportunidades de produção, como o cultivo de espécies destinadas à produção de energia. Existem boas condições em Portugal para desenvolver este setor e que vão contribuir para a criação de emprego e riqueza nas áreas rurais, tendo em conta as preocupações políticas nacionais e comunitárias.
As áreas rurais, devido ao seu vasto território, disponibilizam uma boa parte das fontes renováveis, assumindo importância a biomassa, energia eólica e hídrica.

Biomassa-Bioenergia

Produção de electricidade
  • Os produtos e resíduos da floresta consituem um enorme potencial para a produção de eletricidade, existindo já projetos para o seu aproveitamento. O maior é a central termoelétrica em Mortágua (Viseu), a funcionar desde 1999. Também podem ser utilizados os produtos e resíduos da agricultura, como os das podas das vinhas, dos olivais, das árvores de fruto, para obtenção de energia.

Biocombustíveis
  • O biogás é produzido a partir de resíduos da agroindústria e urbanos (lamas das estações de tratamento dos resíduos domésticos) e ainda nos aterros. Resulta da degradação biológica anaeróbica (sem oxigénio) da materia orgânica evitando problemas como a poluição dos cursos de água.
  • Os biocombustíveis líquidos podem ser produzidos através de culturas energéticas, de onde se obtém:
      • o biodiessel, utilizando óleos de colza ou de girassol:
      • o etanol, a partir da fermentação de hidratos de carbono provenientes da cana-do-açucar, da beterraba e também dos resíduos florestais e agrícolas .


Campo de Colza
 

Campo de Cana-de-açúcar



A produção de biomassa contribui para a diversificação da produção e do rendimento agrícola.


Energia Eólica

O vento, é utilizado há milhares de anos para a produção de energia através dos moinhos de vento que ainda hoje existem nos pontos masi altoas de algumas localidades. Exitem boas condições para a produção de energia eólica no nosso país, sendo estes locais as áreas rurais contribuindo assim para diversificar a sua base económica. Tem havido uma forte aposta em parques eólicos, o que faz com que Portugal seja o segundo país da União Europeia com maior participação de nergia eólica na produção de eletrecidade consumida.

Serra da Boa viagem, Figueira da Foz, Portugal

Energia Hídrica

A energia hídrica tem sido sempre utilizada nas áreas rurais para moagem dos cereais e da azeitona, mas constitui o recuros nacional mais utlizidado para a produção de eletrecidade, mas centrais hidroelétricas. Atualmente, aposta-se também na construção de mini-barragens, cujos impactos ambientais são menores, podendo ser planeadas e construídas de acordo com os interesses locais.

Mondego, Figueira da Foz, Portugal


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Estratégias de desenvolvimento rural

O desenvolvimento rural tem sido alvo de uma crescente preocupação nas políticas de desenvolvimento regional da União Europeia. Desde a Agenda 2000, o consagrado como segundo pilar pa PAC, têm vindo a ser aprofundadas as medidas de apoio ao desenvolvimento rural com os objetivos da competitividae económica, sustentabilidade ambiental e equilíbrio territorial.
Com a nova PAC, os Estados-membros passaram a dispor de um conjunto de medidas flexíveis, financiadas pelo FEADER, no âmbito do Quadro Estratégico Comum (QEC) selecionando as que melhor se adequam à especificifade das suas áreas rurais. Em Portugal, as medidas estão incluidas nos programas de desenvolvimento que integram a Rede Rural Nacional.


Iniciativa comunitária LEADER

Dada a sua importância no apoio comunitário ao desenvolvimento rural, a iniciativa LEADER - Ligação Entre Ações de Desenvolvimento da Economia Rural - tem como fundamento os projetos-piloto de desenvolvimento rural integrado. A aplicação desta iniciativa des 1991 (LEADER I , LEADER II , LEADER+), teve efeitos positivos nas zonas de intervenção, ou seja, nas áreas rurais. A abordagem do LEADER encontra-se integrada nos Programas de Desenvolvimento Rural.
Os projetos apoiados envolvem comunidades locais na defenição de estratégias de desenvolvimento de forma sustentável e integrada. Desenvolve-se a partir dos Grupos de Ação Local - GAL e com o setor privado, que refletindo sobre as potencialidades endógenas, candidatam-se à iniciativa e encarregam-se de elaborar e aplicar uma estratégia de desenvolvimento para a área rural, através dos Planos de Desenvolvimento Local - PDL.



Os projetos LEADER propões estratégias variadas e inovadoras como o objetivo de:
  • Melhorar a qualidade de vida nas áreas rurais;
  • Valoriza os produtos locais e os recursos naturais e culturais;
  • Utilizar novos conhecimentos e novas ecnologias para tornar mais competitivos os produtos e serviços rurais.

domingo, 2 de novembro de 2014

Uma janela para o mundo rural (notícia)

A Rede Europeia de Desenvolvimento Rural (REDR) , costituída no âmbito da política de desenvolvimeto rural da União Europeia, pretende contribuir para a implementação eficaz das estratégias de desenvolvimento rural, através do envolvimento de diferentes parceiros, instituições e organizações ligadas aos diferentes setores de atividade.
Esta rede apoia-se no funcionamento de redes rurais em cada um dos Estados-membros, tendo para isso sido constituída em Portugal a Rede Rural Nacional (RRN), co a finalidade de facilitar a partilha de experiências, conhecimento e informação entre os diferentes intervenientes do desenvolvimento rura, assim como o apoio à implementação e avaliação das políticas com incidência neste setor.


Adaptado de : Em Rede, nº1, RRN, 2012.

Amarante, Portugal

sábado, 1 de novembro de 2014

Rotas sem Barreiras (notícia)

O projeto piloto Rotas sem Barreiras, de cooperação transnacional entre dois GAL de Portugal e dois de Espanha incide sobre o turismo äcessível em meio rural, para permitir que pessoas comlimitações e sensoriais possam aceder a equipamentos de lazer, turismo e cultura. O projeto criou e registou a marca Rotas sem Barreiras.


Adaptado de: site de Rotas sem Barreira, nov. de 2013.


http://www.youtube.com/watch?v=9lbLkWvYRbo