quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Desenvolver a Silvicultura

As áreas florestais são uma parte essencial nos espaços rurais em Portugal, constituindo um fator fundamental para o seu desenvolvimento através do contributo para o emprego e para o rendimento. O setor florestal, incluindo as atividades de extração e tranformação dos produtos da floresta, tem contribuido favoravelmente para a economia nacional.



As floresta desempenham um papel muito importante na preservação dos solos, na conservação da água, na regulização do ciclo hidrológico, no armazenamento de carbono e na proteção da biodiversidade.
A floresta permite usos variados associados à diversidade de espécies existentes em Portugal, tornando-a um fator de desenvolvimento rural.




Problemas...

Apesar da relevância da floresta, subsustem problemas que põem em causa o seu desenvolvimento sustentável:
  • A fragmentação da propriedade florestal, agravada pelo desconhecimento frequente dos seus limites por parte dos proprietário, dificultando a organização e impossiblitando a gestão da floresta;
  • A baixa rendibilidade, devido ao ritmo ledo de crescimento das espécies;
  • Despovoamento e o abandono das práticas de pastorícia e de recolha do mato para os animais, que limpavam o substrato arbustivo;
  • O elevado risco da atividade, pelos incêndios florestais, frequentes no verão.




 ... e soluções

Para que o desenvolvimento da silvicultura se torne um contributo para o auemnto do rendimento das populações rurais, é necessário tomar medidas como:
  • Criação de instrumentos de ordenamento e gestão florestal, contrariando o abandono florestal;
  • Promoção do emparcelamento florestal, através de incentivos e da simplificação jurídica e fiscal;
  • Promoção do associativismo, da formação profissional e da investigação florestal;
  • Simplificação dos processos de candidatura a programas de apoio à floresta;
  • Diversificação das atividades nas explorações florestais e agroflorestais;
  • Reforço da prevenção de incêndios:
      • limpeza de matos, povoamentos e desbastes;
      • melhoria da rede viária e de linhas corta-fogo;
      • otimização dos pontos de água;
      • abertura de faixas de segurança nos locais de combustão permanente, como lixeiras;
      • aquisição e otimização de máquinas e materiais para limpeza e dematação;
      • campanhas de sensibilização sobre práticas de bom uso do fogo;
      • melhoria da coordenação dos meios de detenção e combate dos fogos.



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